quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

A Dindinha


Pra vocês ela é a Maria José.

Antes mesmo de nascer eu já tinha tudo traçado na minha vida, nem sabia disso! Mas umas das coisas que eu acho que não tive muito que opinar foi na hora escolha dos meus padrinhos. O que não me deixa nada chateada - tipo não saber que o Mielograma é um exame desagradável - de terem escolhido por mim. E quer saber? Acho que escolheram muito bem! Passei alguns minutos pesquisando o significado, dentro de vários contextos, da palavra “padrinho”. No geral, todas querem dizer o mesmo. Aqueles que são escolhidos para acompanhar o indivíduo cuidando e levando ao comido de Deus, da vida e o que mais for preciso, junto aos pais... E por ai vai.
Mas hoje, agora, especificamente, preciso falar da minha madrinha. Não é de hoje, não sei como começou, mas ela é a Dindinha. Tenho 23 anos, vou fazer quantos mais forem, vou tá com família formada, marmanja... Mas ela vai ser sempre a Dindinha.
Tem pessoas que nascem com alguns dons especiais. Pra mim ela nasceu com o dom de ajudar as pessoas. Daquelas que sempre tem os braços abertos para dar um apoio, uma ajuda quando é necessário. Não! Começando que nem é preciso construir a imagem da Madre Tereza na cabeça para personificar. Quem vê a Dindinha pela rua, logo admira. Ela é daquele tipo de mulher elegante, educada e que aprendeu todas as lições sobre comportamento. O que eu costumo chamar de: ser verdadeiramente fina e chique. Educação!
Dos modos de tratamento que se aprende na vida para aos ensinamentos mais primordiais de gratidão. Ela sabe passar e saber fazer. O que me dá um sentimento de orgulho e vontade de fazer igual todas as vezes que eu vejo. Mas não é só isso que me dá vontade de dar um abraço nela de trezentas horas. Vai além de ter me ensinado os horários de escovar os dentes nas férias, ou arrumar a minha cama quando levantava, ou qualquer cuidado desse tipo. Muito além.
Quando ela vem aqui comigo e dedica alguns minutos do dia só pra saber como eu tenho me sentido, se as coisas vão bem, se o suco tá bom... Esse carinho e amor que ela passa só de chegar perto. Merece muito mais que um abraço longo e apertado. Hoje eu me dei conta que ainda não agradeci e também nunca fiz nada para demonstrar o quanto eu sou grata a tudo isso. Todo esse tempo. E sou mesmo. Fazer tudo isso de coração por mim, mostra, mais uma vez o quanto eu sou querida por ela. O mínimo que eu posso fazer é ser grata. Mas eu sei que posso mais. De alguma forma eu vou ter a oportunidade de conseguir agradecer a altura tudo o que ela representa para a minha vida. Com certeza não teria Dindinha melhor pra mim.
Por enquanto eu posso sair mostrando a foto dela pelas ruas e dizendo: Vocês estão vendo esta senhora, distinta chique e tudo mais nessa foto? Pois é! Ela é minha marinha. Além disso! Eu tenho certeza que não sou só eu que sente esse mesmo orgulho dela todos os dias.
Por enquanto, eu só digo obrigada por tudo. Até eu encontrar um modo mais digno de ser grata a ela. E espero que eu posso demonstrar mais e melhor isso daqui pra frente. Porque só falar aqui o que eu sinto e o quanto eu a amo é o mínimo que eu posso por hoje.

Obrigada, Dindina, por tudo em toda a minha vida! Eu sei que eu vou conseguir ser grata e recompensar tudo isso da melhor forma possível. 

Um comentário:

  1. Ai minha filha fiquei muito emocionada,obrigada , eu te amo cada dia mais e sinto muito orgulho de vc. pela forma que vc esta se portando neste momento, diante das surpresas da vida, bjs no coração e que Deus te abençoe agra e sempre.

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