Tenho uma amiga que gosta tem um carinho enorme por palavras
em espanhol. Entre todas elas a que ela mais gosta é “corazon”. Bem, o meu
carinho todo vai para palavras em italiano desde que eu descobri a romântica
historia da língua e mesmo tendo o plano de começar o francês esse semestre...
Deixa pra lá. Voltando ao ponto principal, sobre palavras em outras línguas. Eu
acho muito bonita a pronuncia e escrita de “cariño” em espanhol. É, afeto em português
ao pé da letra – obrigada, tio Google. No mais, o significado é bem importante,
afetuoso e aconchegante.
Hoje eu peguei essa palavra pra mim. Por uma demonstração
livre de afeto. Desde que eu fiquei sabendo do Sr. Linfonigno, tive muito
cuidado de como contar e pra quem contar. Quando e por onde. Uma das coisas que
mais me deixa chateada em relação à doença é em algum momento fazer as pessoas
se sentirem responsáveis por qualquer coisa que aconteça contigo. Ou, quem
sabe, obrigadas a prestar qualquer favor para ti. Digamos, a todos que eu
informo, seja apenas titulo de informação (curiosidade).
Então, um dia eu comecei a escrever alguma coisa nesse blog
sobre tudo isso. Afinal, escrever é a melhor maneira que eu me encontro com os
meus pensamentos o dia todo. Falando da coisa que eu mais entendo: minha própria
vida. Que, por acaso, ganhou uma emoção a mais esses tempos e tem sido um pouco
mais animadinha pra um público em geral. Desculpa! Sem mais piadas. Pois bem,
escrevo aqui o que me fazer ter boas lembranças desses tempos diferentes.
Por acaso, algumas pessoas que eu jamais imaginei que
pudessem ver isso, viram. E o mais legal? Sentiram-se tocados com a minha historia.
Não me surpreendo da parte de quem foi. Até porque “good vibes” não é uma coisa
que a gente costuma criar uma falsa ilusão. Ou é, ou não é. Essas coisas de energia
são muito fortes. Ontem, quando o David – a pessoa em questão – veio falar
comigo preocupado e com todo o carinho do mundo. Eu me senti muito bem. Primeiro
que eu sou taurina e claro que gosto de ser mimada e de ter muita atenção. Mas sentir
que pessoas cujo circulo de convívio
diário não fazem parte do teu. Ou que nem vem a sua casa ficar as tarde vendo
filme. De alguma forma, um dia, por acaso, prestaram atenção em ti.
É bom ter essas good vibes. Essas energias passadas, de
alguma forma, cheias de coisas boas das outras pessoas. Nestes 15 dias da minha
historia, muita gente boa brotou, simplesmente, no caminho. Com uma palavra,
lembrança e tudo mais. A gente começa a sentir uma sintonia legal com o mundo e
tem uma vontade muito maluca de querer compartilhar e fazer todo mundo se
sentir bem. Uma pena ainda não poder fazer isso com todos os que eu gosto. Enquanto eu estou aqui passeando por esse
período icônico da minha vida, vou anotando muitas coisas boas que tem
acontecido. O que, com certeza, tá sendo o maior presente de todos.
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