quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Good Vibes

Cariño

Tenho uma amiga que gosta tem um carinho enorme por palavras em espanhol. Entre todas elas a que ela mais gosta é “corazon”. Bem, o meu carinho todo vai para palavras em italiano desde que eu descobri a romântica historia da língua e mesmo tendo o plano de começar o francês esse semestre... Deixa pra lá. Voltando ao ponto principal, sobre palavras em outras línguas. Eu acho muito bonita a pronuncia e escrita de “cariño” em espanhol. É, afeto em português ao pé da letra – obrigada, tio Google. No mais, o significado é bem importante, afetuoso e aconchegante.
Hoje eu peguei essa palavra pra mim. Por uma demonstração livre de afeto. Desde que eu fiquei sabendo do Sr. Linfonigno, tive muito cuidado de como contar e pra quem contar. Quando e por onde. Uma das coisas que mais me deixa chateada em relação à doença é em algum momento fazer as pessoas se sentirem responsáveis por qualquer coisa que aconteça contigo. Ou, quem sabe, obrigadas a prestar qualquer favor para ti. Digamos, a todos que eu informo, seja apenas titulo de informação (curiosidade).
Então, um dia eu comecei a escrever alguma coisa nesse blog sobre tudo isso. Afinal, escrever é a melhor maneira que eu me encontro com os meus pensamentos o dia todo. Falando da coisa que eu mais entendo: minha própria vida. Que, por acaso, ganhou uma emoção a mais esses tempos e tem sido um pouco mais animadinha pra um público em geral. Desculpa! Sem mais piadas. Pois bem, escrevo aqui o que me fazer ter boas lembranças desses tempos diferentes.
Por acaso, algumas pessoas que eu jamais imaginei que pudessem ver isso, viram. E o mais legal? Sentiram-se tocados com a minha historia. Não me surpreendo da parte de quem foi. Até porque “good vibes” não é uma coisa que a gente costuma criar uma falsa ilusão. Ou é, ou não é. Essas coisas de energia são muito fortes. Ontem, quando o David – a pessoa em questão – veio falar comigo preocupado e com todo o carinho do mundo. Eu me senti muito bem. Primeiro que eu sou taurina e claro que gosto de ser mimada e de ter muita atenção. Mas sentir que pessoas cujo  circulo de convívio diário não fazem parte do teu. Ou que nem vem a sua casa ficar as tarde vendo filme. De alguma forma, um dia, por acaso, prestaram atenção em ti.
É bom ter essas good vibes. Essas energias passadas, de alguma forma, cheias de coisas boas das outras pessoas. Nestes 15 dias da minha historia, muita gente boa brotou, simplesmente, no caminho. Com uma palavra, lembrança e tudo mais. A gente começa a sentir uma sintonia legal com o mundo e tem uma vontade muito maluca de querer compartilhar e fazer todo mundo se sentir bem. Uma pena ainda não poder fazer isso com todos os que eu gosto.  Enquanto eu estou aqui passeando por esse período icônico da minha vida, vou anotando muitas coisas boas que tem acontecido. O que, com certeza, tá sendo o maior presente de todos.

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