sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Sentindo.



A gente se diverte assim.

Uma das coisas mais divertidas que eu descobri nesses tempos foi a possibilidade de rir de coisas sem graça. Achar uma forma de rir de alguma coisa completamente sem graça. Por exemplo? Hoje! Ficar nesse destempero de esperar me deixa fora de prumo. E é nessas horas que eu descubro alguma coisa bem legal pra fazer. Converso com alguém, conto uma piada, reclamo do almoço da empregada nova. Ou fico mandando mensagens aleatórias pros meus primos rirem comigo. Ainda bem que tem gente que me atura!
Ter com quem compartilhar momentos desse tipo é uma coisa maravilhosa mesmo nessa vida. E nessa altura do campeonato uma das coisas que mais me anima não é estar exatamente animada. Claro que isso melhora consideravelmente a situação. Mas o que mais me anima é poder deixar alguém feliz. Fazer uma pessoa que está ao meu lado rir. De mim, comigo, por mim. Transmitir uma felicidade de verdade pra alguém. Compartilhar e, por fim, conseguir trocar energias boas com todo mundo.
Claro que em algum momento eu prestei atenção em que alguma coisa estava pra acontecer na minha vida marota. E que tinha uma lição muito maior pra tirar disso tudo. Com certeza não vai ser na cozinha, muito menos em como organizar uma casa para receber visitas a qualquer hora. Não vou escrever nenhum guia prático pra ninguém até o final destes seis meses. Mas acho que a lição, ou lições que a gente vai aprendendo são gradativas e pontuais. São mais profundas que qualquer coisa palpável. Dá pra entender? É um sentimento bom. Como o que eu senti hoje, vendo que, no momento que eu precisei, lá estava alguém pra me ajudar. Sempre! O mais importante nós rimos. E um momento que podia ser de tristeza, virou uma piada. As pessoas rindo e tudo mais.
Nessas horas dá vontade de sair fazendo alguma coisa legal por todo mundo que você gosta. Colocando um sorriso no rosto de cada um. Ou melhor! No coração de cada pessoa. Mais profundo que a imagem. Acho que são por esses momentos que a vida anda solta por ai. E a gente tem que agarrar e aproveitar sempre. Torna-los cada dia mais presente. E nessa constante vamos aprendendo a viver. Tornar alguém feliz e fazer uma pessoa rir. Dar uma pontinha de esperança pra um dia mais ou menos tem me tornado bem mais feliz. Os próximos passos eu vou tentando devagar. Talvez eu consiga superar a empregada nova e os problemas dela na cozinha. Por enquanto eu vou me divertir reclamando que a comida da Dindinha é melhor que a da empregada nova e tudo mais.
Acho que é uma das melhores sensações desses tempos.

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